“Amo mais estar no campo de batalha de que uma noite de núpcias com a mais bela das mulheres.”

-Khalid Ibn Walid

Khalid ibn al-Walid ibn al-Mughira al-Makhzumi, cuja data de nascimento é desconhecida, foi um grande general e comandante militar, tanto no tempo em que serviu para os Coraixitas de Meca, quanto após sua conversão ao Islã servindo ao Profeta Muhammad e posteriormente aos califas Rashidun depois da morte do profeta no ano 632.

Oriundo do clã Makhzun e sendo um membro da aristocracia da tribo Coraixita, Khalid foi um grande opositor de Muhammad pelos longos anos que sucederam as primeiras revelações da religião islâmica. Comandante talentoso, Khalid ibn Walid seria o principal responsável pela derrota dos muçulmanos na batalha de Uhud em 625, um ano após a batalha de Badr.

Os pagãos de Meca haviam sido derrotados humilhantemente em Badr em 624, decidindo vingarem a derrota um ano depois contra os muçulmanos, dessa vez em Uhud. O prestígio de Meca devia ser restaurado após Badr, portanto, o novo líder dos Coraixitas, Abu Sufyan, reuniu um exército de cerca de 3 mil homens para atacar Medina.

Em 23 de março de 625 a batalha na montanha de Uhud ocorria, e Muhammad seria derrotado, chegando inclusive a ser ferido e tido como morto por parte dos habitantes de Meca, que regozijaram com a notícia falsa da morte do Profeta. Nessa batalha, o papel de Khalid ibn Walid como comandante do flanco direito da cavalaria coraixita foi essencial.

Ao invés de lançar um ataque frontal contra as linhas muçulmanas nas encostas de Uhud, Khalid adotou a tática de contornar a montanha e ir em direção ao flanco muçulmano. Primeiramente, Khalid foi impedido pelos arqueiros muçulmanos, concedendo uma vantagem temporária para os seguidores do Profeta. Entretanto, os arqueiros acabaram se dispersando, gerando a brecha que Khalid esperava para atacar e quebrar as linhas defensivas da retaguarda islâmica. As narrativas da batalha descrevem Khalid ibn Walid cavalgando pelo campo e matando os muçulmanos com sua lança. Sem ele, os habitantes de Meca não poderiam ter vencido a batalha, e provavelmente o resultado de Badr um ano antes teria se repetido em Uhud.

Porém, engana-se quem pensa que a oposição de Khalid ibn Walid começou somente na batalha de Uhud, mais de uma década depois da primeira revelação do Anjo Gabriel na caverna do monte Jabal al-Nour e 3 anos depois da Hijra (Migração).

A oposição vem desde quando o seu clã (Makhzum), mais especificamente sob a figura de seu líder, Abu Jahl, organizou um boicote contra o clã do profeta Muhammad (Banu Hashim) entre os anos de 616-618. Tal boicote trouxe consequências terríveis para os muçulmanos, como a fome e a extrema pobreza, isso em um local que já era conhecido pela miséria. O líder Makhzum também viria a organizar a própria batalha de Badr, onde os muçulmanos se saíram vitoriosos.

CONVERSÃO AO ISLÃ E PRIMEIRAS CAMPANHAS MILITARES

Porém, uma reviravolta na vida de Khalid ibn Walid ocorreria entre os anos 627-629 (data incerta): ele se converteria ao Islã, mudando completamente o destino da Arábia e do mundo nas décadas seguintes. Após sua conversão, Khalid passaria a servir ao Profeta e depois a seus sucessores, os califas Rashidun.

Em 629, Khalid participaria da expedição em Mutah, no atual Jordão, sob ordens do Profeta. Nessa batalha, ele enfrentaria as forças do Império Bizantino e de seus vassalos, os Gassânidas. Na ocasião, a batalha teve como causa o assassinato de um emissário muçulmano enviado pelo Profeta para o governante de Bosra, no sul da Síria. Dessa maneira, violando os preceitos mais básicos da diplomacia, os Gassânidas causaram os conflitos entre muçulmanos e bizantinos.

Em 630, Khalid ibn Walid estaria ao lado do Profeta na tomada de Meca. Entretanto, dessa vez não houve batalha alguma, uma vez que Meca foi tomada quase que em sua totalidade pacificamente após o fim do tratado de Hudaybiyah. Nesse ano, Muhammad marcharia sobre Meca com mais de 10 mil muçulmanos, conquistando a cidade. As únicas batalhas desse dia foram aquelas registradas pelo biógrafo Ibn Ishaq, onde Khalid perdeu três de seus homens e doze coraixitas perderam a vida.

Mais tarde no mesmo ano, Khalid participaria da batalha de Hunayn e enfrentaria os antigos rivais árabes dos Coraixitas, a tribo Thaqif e seus aliados. Nessa expedição, Khalid seria incumbido de destruir o ídolo de Al-Uzza em Nakhlah, uma das deusas adoradas pelos árabes pagãos.

O general muçulmano viria a participar de outras batalhas e expedições militares nos anos de 630 e 631. Não somente, mas dentre as missões que recebeu do profeta, nem todas envolviam questões referentes a confronto militares, sendo exemplo a ocasião em que foi enviado para Najran para chamar a tribo Balharith para o Islã, que até então eram uma mistura de pagãos e cristãos. A tribo se converteu no ano 631 e Khalid ensinou-lhes o Alcorão e as regras da religião islâmica, voltando para Medina com uma delegação Balharith.

GUERRAS DA APOSTASIA

Depois da morte do profeta em 632, Abu Bakr se tornou o novo líder da Ummah (comunidade islâmica) e o primeiro califa do Islã. Quando Muhammad morreu, muitas tribos árabes que haviam se aliado ao profeta interromperam suas alianças com Medina, e as cidades sob domínio islâmico agora eram ameaçadas. Diante dessa situação, Abu Bakr enviou Usama ibn Zayd para a Síria Bizantina, porém incumbiu a Khalid ibn Walid a responsabilidade de lidar com as tribos rebeldes de Najd no episódio que ficou conhecido como “guerras Ridda”, também chamado de “guerras da apostasia”, uma vez que dois dos líderes de algumas tribos da região se declaravam como profetas.

Khalid não foi a primeira opção de Abu Bakr, sendo chamado para a missão após Zayd ibn al-Khattab e Abu Hudhayfa ibn Utba recusarem ir para a batalha. A terceira opção foi Khalid, que levou consigo os primeiros conversos do Islã, principalmente os muhajirun (que migraram de Meca para Medina) e os ansar (nativos de Medina).

Em 632, Khalid derrotaria Tulayha, o líder de algumas das principais tribos rebeldes na batalha de Buzakha. Depois dessa batalha, Khalid seria enviado para lidar com Malik ibn Nuwayra, chefe tamimimita (dos Banu Tamim), que havia recebido a responsabilidade de coletar o sadaqa (dinheiro de esmolas) pelo próprio Profeta Muhammad, que não pagava mais ao governo de Medina desde a morte do Profeta.

No ano seguinte, Khalid teria de lidar com Musaylima, líder dos Banu Hanifa de Yamama e um falso profeta da região que pregava a sua versão de hanifismo (monoteísmo árabe). Musaylima chegou a ter contato com Muhammad, pedindo que o profeta do Islã reconhecesse a sua missão divina, algo que Muhammad prontamente rejeitou. Depois da morte de Muhammad, o apoio a Musaylima cresceu em Yamama, que por sinal era um local estratégico para os muçulmanos por diversos fatores, desde a sua localização que conectava Medina a importantes cidades, como também pela sua abundância em campos de trigo, tamareiras etc.

Assim, Abu Bakr despacharia alguns homens para dar apoio ao governante muçulmano de Yamama, Thumama ibn Uthal. Eis então que a batalha entre Musaylima e Khalid ibn Walid começaria. No começo, os muçulmanos tiveram muitas dificuldades contra o exército do falso profeta, até que conseguiram matar um tente de Musaylima, garantindo assim uma importante vantagem para as tropas de Khalid, que fizeram os hanifas recuarem cada vez mais.

Os muçulmanos perseguiram os hanifas até um grande jardim fechado, que foi invadido pelas forças de Khalid, ocasionando na morte de Musaylima, onde a maioria dos hanifitas foram mortos ou feridos. O local ficou conhecido como o “jardim da morte” devido ao elevado número de baixas sofridas por ambos os lados. Dessa maneira, Khalid colocaria um fim nas “guerras de apostasia”, garantindo a hegemonia de Medina sobre as diversas tribos rebeldes.

KHALID NO IRAQUE

Após pacificar a região de Yamama, Khalid marcharia em direção            ao território Sassânida do Iraque. Chegando na fronteira iraquiana, o general muçulmano enviaria sua famosa mensagem para cada governante que controlava as cidades do Iraque, com os seguintes dizeres:

Em Nome de Allah, o Mais Compassivo e Misericordioso. Khalid ibn Walid envia esta mensagem aos sátrapas da Pérsia. A paz estará com aquele que segue a orientação. Todo o louvor e gratidão sejam para Allah que dispersou seu poder e frustrou seus planos enganosos. Por um lado, aquele que realiza nossas orações voltado para a direção de nossa Qiblah na mesquita sagrada em Meca e come nossos animais abatidos de nossa maneira é um muçulmano. Ele tem os mesmos direitos e deveres que nós. Por outro lado, se você não deseja abraçar o Islã, então, assim que receber esta mensagem, envie a jizya e eu lhe dou minha palavra de que respeitarei e honrarei esta aliança. Mas se você não concordar com nenhuma das escolhas, então, por Allah, vou enviar a você pessoas que desejam a morte tanto quanto você deseja a vida.

A primeira grande batalha de Khalid no Iraque foi sua vitória sobre a guarnição sassânida em Ubulla (perto da moderna Basra) e na vila próxima de Khurayba. Da vizinhança de Ubulla, Khalid marchou até a margem ocidental do Eufrates, onde se chocou com as guarnições sassânidas menores que tradicionalmente protegiam a fronteira iraquiana de incursões nômades. Os confrontos ocorreram em Dhat al-Salasil, Nahr al-Mar’a (canal que conecta o Eufrates ao Tigre no norte de Ubulla), Madhar (ao norte de Ubulla), Ullays e Walaja. Os dois últimos lugares ficavam nas proximidades de al-Hira, uma cidade mercantil predominantemente árabe e centro regional sassânida.

A captura de Al-Hira foi o ganho mais significativo da campanha de Khalid. Após vencer a cavalaria persa da cidade, Khalid e parte de seu exército entraram na cidade. A nobreza árabe de al-Hira se rendeu em um acordo com Khalid pelo qual a cidade pagou um tributo em troca das garantias muçulmanas de que as igrejas e palácios de al-Hira não seriam perturbados. A soma anual a ser paga por al-Hira chegava a 60.000 ou 90.000 dirhams de prata, que Khalid encaminhou para Medina, marcando o primeiro tributo que o califado recebeu do Iraque.

Khalid continuou em direção ao norte ao longo do vale do Eufrates, atacando Anbar na margem leste do rio, onde obteve os termos de capitulação de seu comandante sassânida. Posteriormente, ele saqueou as aldeias comerciais vizinhas frequentadas por membros das tribos das confederações Banu Bakr e Quda’a, antes de partir em direção contra Ayn al-Tamr, uma cidade oásis a oeste do Eufrates e cerca de 90 quilômetros ao sul de Anbar.

EM DIREÇÃO À SÍRIA

As fontes islâmicas tradicionais em geral são convergentes em apontar que Abu Bakr requereu que Khalid ibn Walid saísse do Iraque e fosse em direção a Síria, onde outras tropas muçulmanas já se faziam presentes. Khalid então começou a sua jornada para a síria no começo de abril de 634. Porém, antes de partir, se envolveu ainda em campanhas contra os Dumat al-Jandal e contra as tribos Namir e Taghlib presentes ao longo das margens ocidentais do vale do alto Eufrates.

Agora indo em direção à Síria, Khalid começaria sua viagem de al-Hira, em uma jornada que virou conhecida como “a marcha do deserto”, pois Khalid e seus homens marcharam por cerca de 6 dias e 5 noites pelo deserto até chegarem em um ponto com água chamado Suwa.

Como seus homens não possuíam recipientes de água suficientes para atravessar essa distância com seus cavalos e camelos, Khalid fez com que cerca de vinte de seus camelos aumentassem a ingestão de água típica e selassem suas bocas para evitar que os camelos comessem e, consequentemente, estragassem a água em seus estômagos; a cada dia da marcha, ele mandava abater vários camelos para que seus homens pudessem beber a água armazenada em seus estômagos. Tal estratégia só demonstra genialidade de Khalid, admirado tanto pelas crônicas islâmicas medievais quanto pelos historiadores modernos.

Dando continuidade, Khalid realizaria um ataque contra a tribo Bahra’ em ou perto de Suwa, juntamente com operações que resultaram na submissão de Palmira. É provável que Khalid tenha pego a rota de Palmira através do Eufrates para ir em direção à área de Damasco, entretanto isso é algo normalmente debatido pelos historiadores, que costumam dar outras alternativas além dessa. De qualquer maneira, a marcha do deserto é algo consensual entre os historiadores, restando dúvidas no caminho posterior em direção à Damasco.

Em uma crônica siríaca escrita por Tomás, o Presbítero, o mesmo atribui a data de choque entre os bizantinos e os exércitos muçulmanos em fevereiro de 634. Quando Khalid deixou o Iraque, os exércitos muçulmanos na Síria já haviam lutado uma série de pequenos confrontos com guarnições bizantinas locais e dominado o interior do sul da Síria, mas não controlavam nenhum centro urbano.

Khalid sairia do deserto e chegaria no norte de Damasco na Páscoa, onde atacaria um grupo de Gassânidas, e posteriormente seus homens atacaram Ghouta, uma região agrícola ao redor de Damasco.

Bosra, um grande centro comercial sírio, que por sinal havia sido visitada por Muhammad em sua juventude, seria a primeira grande cidade conquistada pelos muçulmanos na Síria, caindo no fim de maio de 634. Após isso, Khalid e outros comandantes muçulmanos foram em direção a Palestina para ajudar outro exército muçulmano na batalha de Ajnadayn, onde os muçulmanos saíram vitoriosos sobre Bizâncio. As tropas bizantinas recuaram para Fahl, onde foram novamente derrotadas.   Em sequência, as tropas foram em direção à Damasco, cidade essa que seria agora sitiada pelas forças de Khalid e outros generais.

Khalid percebeu que os defensores estavam comemorando o nascimento do filho do patrício bizantino e usou esta oportunidade para escalar as muralhas orientais da cidade com seus homens e matar os guardas e outros defensores em Bab Sharqi. Quando suas forças entraram do leste, as forças muçulmanas lideradas por Abu Ubayda entraram pacificamente pelo portão ocidental de Bab al-Jabiya após negociações com notáveis ​​damascenos liderados por Mansur ibn Sarjun, um alto oficial da cidade. Os exércitos muçulmanos se reuniram no centro da cidade, onde os termos de capitulação foram acordados. Em outras narrativas, Khalid teria entrado pacificamente em Damasco, enquanto que alguns historiadores substituem alguns personagens e fatos históricos por outros, como Abu Ubayda por Yazid ibn Abi Sufyan.

O domínio dos habitantes de suas terras, demais propriedades e igrejas foi garantida, mas as propriedades imperiais foram confiscadas pelos muçulmanos.

BATALHA DE YARMOUK

Depois de conquistar Damasco, na primavera de 636 Khalid retirou suas forças da cidade para a velha capital Gassânida em Jabiya. Ele foi motivado pela aproximação de um grande exército bizantino enviado por Heráclio, consistindo em tropas imperiais lideradas por Vahan e Teodoro Trithyrius e tropas de fronteira, incluindo cavalaria ligeira árabe-cristã liderada por Jabala ibn al-Ayham e auxiliares armênios liderado por um certo Georgius. A quantidade de tropas em cada lado em geral é motivo de discordância entre os historiadores modernos, que discordam das fontes medievais islâmicas sobre o encontro dos dois exércitos.

Khalid tomaria posição ao norte do rio Yarmouk, e por mais de um mês manteria vantagem sobre as tropas bizantinas, inclusive derrotando-os em um confronto rápido em 23 de julho de 636. Em um ataque da cavalaria bizantina, Khalid ibn Walid fingiria um recuo, indo em direção ao acampamento dos muçulmanos, local onde o exército bizantino não conseguiria adentrar, mas que ficariam expostos aos arqueiros muçulmanos. Por conta disso, o flanco esquerdo dos bizantinos ficou vulnerável a ataques, o que foi aproveitado por Khalid e sua cavalaria.

Khalid envolveu a cavalaria pesada de Bizâncio por ambos os lados, mas propositalmente deixou uma abertura da qual só poderiam fugir para o norte, longe de sua infantaria. A infantaria bizantina, portanto, foi posteriormente derrotada. A cavalaria bizantina, enquanto isso, retirou-se para o norte para a área entre os tributários do Imério, Ruqqad e Allan. Khalid então enviou uma força atrás deles com o intuito de impedi-los de se reagrupar. Ele seguiu com uma operação noturna em que tomou a ponte Ruqqad, a única rota de escapatória viável para os bizantinos. Os muçulmanos então atacaram os campos bizantinos em 20 de agosto e massacraram a maioria das tropas bizantinas, ou induziram o pânico nas fileiras do exército fazendo com que milhares morressem nas ravinas de Yarmouk na tentativa de recuar para o oeste. Essa vitória foi de extrema importância para os muçulmanos, selando o destino do Império Bizantino na Síria.

Com a chegada do governo de Omar, Khalid seria pouco depois dispensado de suas funções, por motivos que são desconhecidos, mas frutos de especulação por parte de fontes islâmicas e de historiadores modernos.

De qualquer forma, Khalid ibn Walid deixaria um imenso legado para trás como um dos generais invictos da história, vindo a participar ainda de outras batalhas no decorrer de sua vida.

Falecendo em 642, foi chamado pelo profeta Muhammad após sua conversão ao Islã de Sayf Allah (Espada de Allah), sendo assim um dos maiores gênios da história militar islâmica, e sem dúvida um dos generais mais brilhantes na face da terra.

Khalid teve uma morte comum em seu leito. Quando as pessoas se aproximavam para vê-lo, ele mostrava seus braços, seu peito e pernas, regiões repletas de cicatrizes que conseguiu na sua brilhante carreira militar. Com isso, Khalid exclamava que havia lutado inúmeras batalhas, mas que agora morria em sua própria cama. Porém, uma das pessoas que havia ido ver ele disse: “Ó, Khalid, você não entende? Desde o dia que Muhammad o chamou de “A Espada de Allah” é impossível para você morrer em batalha, caso contrário significaria que a Espada de Allah foi quebrada pelo inimigo”.

Suas conquistas foram de uma importância inimaginável para o Califado e para o Islã, sendo um dos principais responsáveis pela rápida expansão do Estado muçulmano, lembrado pelos muçulmanos até os dias de hoje, assim como admirado também pelos historiadores devido a sua genialidade nas batalhas e sua alta habilidade estratégica. Desde o começo de sua jornada até o seu último suspiro, a Espada de Allah permaneceu inquebrantável.

BIBLIOGRAFIA

KENNEDY, Hugh. The Great Arab Conquests. Da Capo Press, 2007.

COLE, Juan. Muhammad. Nation Books, 2018.

HODGSON, Marshall. The Venture of Islam. Vol. 1. University of Chicago Press, 1977.

DONNER, Fred. The Early Islamic Conquests. Princenton University Press, 1981.

KAEGI, Walter. Byzantium and the Early Islamic Conquests. Cambridge University Press, 1995.